quarta-feira, 29 de abril de 2009

Competição

Os homens são muito competitivos. Se o cara do lado tem um carro com rodas cromadas, lá vai ele falar que o seu tem freios ABS, GPS, vidros elétricos, direção hidráulica, um som de macho, teto solar, ar-condicionado super potente, entre outros. Se estão todos no mesmo carro, o motorista faz questão de mostrar como é um ótimo motorista, ultrapassando a velocidade permitida e ainda mexendo com as mulheres na rua. Qualquer coisa é motivo para mostrar-se melhor que os demais seres do sexo masculino. No caso dos heterossexuais, é a corrida para ganhar o interesse do maior número de fêmeas. E por falar nelas (vulgo mulheres), também acabam se tornando troféus (dependendo dos atributos naturais – ou não) a serem exibidos. A loiraça que chamava a maior atenção na festa, quem “pegou”? Se o cara consegue alguma coisa, pode dar-se o direito de subir no pódio. Se ela está sozinha, de repente pode até rolar uma aposta para ver quem é o melhor. Outro grande motivo para competição é a bebida. Quem bebe mais é o que se destaca! Por mais que o porre acabe com o indivíduo, e as mulheres se incomodem com sua presença inconveniente, é preciso provar para os demais que ser homem de verdade é encher a cara e agüentar firme! Já não se sente mais o sabor da bebida, mas apenas os aplausos (será?)

Agora deixo as dúvidas:
1-Eles não amadurecem?
2-Eles precisam se auto-afirmar?
3-Eles são bobos?
4-Eu sou muito má?

**Mas as mulheres sabem ser muito competitivas. Shhhhh!!!**

Contradição?

M: Nossa, eu não entendo meu pai... uma hora ele diz uma coisa, outra hora diz outra. Eu acho que ele tá ficando cada vez mais ficando um velho caduco.

H: Eu entendo...

M: E minha mãe? Insiste em comprar essas toalhas de mesa cafonas. Olha a qualidade desse pano? Não presta pra nada! É uma porcaria!

H: É verdade...

M: Minha amiga, a Fulana, lembra dela? Aquela com os peitos e a bunda grande? Ela tá saindo com outro cara! É o quinto esse mês! Como pode uma guria ficar com tanta gente assim em tão pouco tempo! Ela tá virando uma galinha!

H: Complicado...

M: Você gostou dessa maquiagem que eu tô usando? Eu comprei na vendinha da esquina. Ô maquiagem vagabunda, pareço um travesti!

H: É, não ficou bem em você...

M: Você não tá nem prestando atenção em mim! Me diz tudo o que eu te falei até agora!

H: Você disse que seu pai está ficando velho e gaga, sua mãe não tem gosto pra fazer compras, sua amiga com bunda e peito grande tá saindo com um monte de caras e que essa maquiagem que você tá usando te faz parecer um travesti.

M: Como assim? Quer dizer que é essa é a visão que você tem da minha família, depois da maneira como nós te acolhemos aqui em casa? Meu pai é um velho doido e minha mãe tem mau gosto? E que olho é esse que você tem na minha melhor amiga? Tá prestando atenção nos peitos e na bunda dela? Eu não sou o suficiente pra você? E de quebra diz que eu pareço um travesti! Onde já se viu?! Saia já de casa, está tudo acabado entre nós!

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Blá blá blá

Diálogo entre homem e mulher:

M: Hoje estava vendo na tevê uma notícia surpreendente sobre o ataque dos gafanhotos mancos às velhinhas na Indonésia. Inacreditável, não?

H: É mesmo.

M: Eles deveriam exterminar todos esses insetos nojentos, credo! Você não acha?

H: Com certeza!

M: Ai, mas que estranho, parece coisa do apocalipse, né?

H: Nossa, é verdade...

M: Hum... (pensativa)

H: Ahhhhh, amor! Você não sabe o que passou no noticiário hoje! Falaram de um ataque horrendo dos gafanhotos mancos às velhinhas na Indonésia. Um absurdo!

***PLAFT! [Soco no estômago]***

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Acima de tudo, complementar

O mais natural é acreditar que um blog com um título tão contraditório acabe versando em tudo que é conflito entre homens e mulheres. Por isso hoje vou abrir uma brecha na temática original para destacar a importância da mulher nas nossas (homens) vidas e seu aspecto fundamental para nós como aquela que complementa a nossa existência.

De longe uma das coisas mais fascinantes nas mulheres é o quanto elas pensam diferente. Claro que varia de mulher para mulher, mas em geral as mulheres tem uma distinta sensibilidade para pensar as coisas em matéria de tudo. Alguns até vão dizer que elas são demasiadamente passionais, mas mesmo isso não enxergo como um erro: acredito ser fundamental ter alguém por perto que saiba pensar mais com o coração do que com a razão, para contrabalancear essa nossa loucura de cada dia.

Inegavelmente as mulheres são bonitas. Cada uma de um jeito, cada uma com seu charme. Não são poucas as vezes que ouço alguém comentando sobre o volume e peso de suas bolsas, sempre cheias de maquiagem, cremes, perfumes, como se estivessem sempre a postos para um inevitável encontro, mas sabem bem os homens que se elas estarão lá, bem produzidas, é por causa desse excesso de preocupação com a própria imagem. As mulheres são um balé de luzes, cores e cheiros.

Dispenso comentar sua sensualidade também: sabem muito bem escolher as roupas para as ocasiões. Mulheres conhecem muito bem seus corpos e sabem muito bem ser insinunantes, mesmo sem grandes decotes ou roupas muito coladas. A mulher sabe muito bem exercitar a criatividade de um homem, que mesmo sem enxergar nada, consegue imaginar e sentir por debaixo das suas roupas.

Tudo isso para sintetizar que nós homens não sabemos viver sem vocês, meninas! Podemos reclamar insistentemente a respeito de vocês e mesmo não compreendê-las por inteiro, mas saiba que ao nosso lado vocês acima de tudo são uma metade que completa.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Tendência Para Matar

Não posso negar que gostei do post anterior. Retrata os fatos sob uma perspectiva masculina, ou seja, incompleta! Não farei uma crítica, mas me senti na obrigação de esclarecer alguns pontos dessa fase detestável que perturba e incomoda tanto a vida das mulheres.

Realmente, os sintomas mais comuns são as cólicas e a irritabilidade. O que grande parte dos homens nem imagina é a péssima sensação de acordar e, ao se olhar no espelho, ver uma baleia, ao invés do corpinho enxuto – resultado de horas semanais de academia. Sim, inchamos (nem todas, mas acontece). E só depois de chorar a auto-estima perdida, ou seja, algumas horas, percebemos que isso pode ser outra coisa, e corremos para a agenda conferir se está certo, e se em alguns dias receberemos uma visita “esperada”.

Superada a parte da auto-estima roubada, chegam as dores. Não cólicas, mas dores no corpo. A área mais atingida é a dos seios. Como fazer? Estamos tristes, carentes, precisando de um abraço urgente, e nem isso podemos fazer? Então vem o stress. Tudo merece porrada, tudo irrita, tudo está errado. E em questão de momentos, estamos chorando, pois somos sensíveis, também!

Então vem a vontade de comer chocolate (nem todas sofrem disso, claro) Mas como comer chocolate se já estamos “gordas”? Oh, mas que época ruim! E para melhorar, ainda temos que agüentar homens perguntando “Você está bem?” MAS É CLARO QUE NÃO!!!

Após essa fase, tudo passa. Nem lembraremos se houve agressão física ou verbal, se choramos até nossos olhos saltarem das órbitas, se nossa auto-estima, sempre sólida como rocha, sublimou-se em um piscar de olhos (de uma manhã chuvosa, triste e gorda). Seremos uns amores, carinhosas, compreensivas, pacientes e, acima de tudo, bem humoradas!

Mas nem como tudo é um mar de rosas, há exceções. Algumas mulheres não saem da TPM, ou melhor, a TPM torna-se a TM – Tensão Menstrual. Os sintomas permanecem durante todos os dias, até o final da visita, talvez um pouco mais amenos. Mas pior que isso, só as que possuem Tensão Pós-Menstrual. Não é muito comum, mas acontece.

O papel dos homens é falar o mínimo necessário, agindo como se tudo estivesse normal (mas sem deixar aquele “silêncio”, pois a única coisa que conseguirão com isso é um “Você está me ignorando por completo!”), consolando, animando (não é fácil, acreditem), abraçando (com cuidado!!!) e entre outros.

O que os seres do sexo masculino devem entender é que a TPM é um momento delicado, onde a paciência deve ser cultivada, para que a vida também possa ser.